A Quinta dos Botas
No lugar de Arosa, freguesia de Cavez, dois jovens muito pobres resolveram casar. Ele era António e ela Joaquina. Ambos viviam como podiam naquele tempo. Ela não teve vergonha de ir para a igreja com as socas nos pés, pois nunca teve outro calçado.
Ele não quis levar os tamancos e foi pedir umas botas emprestadas. Claro que no fim do casamento teve de devolver ao dono. Aqui começou a alcunha do Botas de Arosa.
Casaram e tomaram conta, como caseiros, de uma lavoura de um senhor muito rico, o Senhor Alves. Este meteu-se em aventuras de justiça com os vizinhos e acabou por perder tudo nos tribunais.
António e Joaquina, que eram caseiros, pediram dinheiro para comprar a lavoura. Quando alguém lhes perguntava como pensavam pagar, respondiam que tanto valia ter o senhor Alves como patrão como um banco qualquer.
Com muito trabalho, pagaram aquela lavoura e conseguiram comprar mais cinco. Em 1950 eram os senhores mais ricos de Arosa. Tinham seis lavouras com respetivas casas, tantas como os filhos que tinham.
Muito trabalho, muita vontade de vencer e acima de tudo muitas poupanças!
Nessa altura, António já tinha umas botas mas, segundo consta, deixava os socos a solar na tamanqueira em Cavez, ía descalço para Cabeceiras e só à entrada da vila é que calçava as botas para as não gastar. Da sua alcunha “O Botas” ficou-lhe o nome principal.
Faleceu em 1957. Viveu cerca de 75 anos e deixou à família um património invejável.
Foi este senhor, avô da dona do Restaurante “O Botas” que involuntariamente deu o nome ao seu restaurante. Este nome, “O Botas” dignificou a família, a terra e irá perpetuar-se pelas gerações vindouras.
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